Sonhos podem ser realidade...

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sábado, 29 de maio de 2010

Robinson Crusoe

Uma história de solidão e de aventura, de encontro com você mesmo, assim eu vejo este livro de Daniel Defoe que li no final da minha infância/início da juventude. Robinson Crusoe é jovem marinheiro inglês que sobrevive a um incidente no navio, indo parar em uma ilha deserta. Ao mesmo tempo dotado de um jeito ingênuo à sua maneira, é sério e desconfiado. Ao ficar sozinho na ilha, com moedas de ouro que conquistou (e que agora de nada lhe servem) e alguns animais, apenas lhe resta escrever, e é assim que nosso protagonista exprime suas emoções, suas ansiedades e angústias, compartilhando estes e outros sentimentos conosco, ao longo dos vinte e oito anos que passa sozinho. Constrói uma casa, faz plantações, apenas na companhia de um cachorro, um papagio e um grupo de gatos, que se tornam seus confidentes.
Ao fim de muitos anos de solidão, Robinson descobre que havia canibais no outro lado da ilha, e acaba esbarrando com um deles, o desajeitado e curioso jovem Sexta-Feira (como Robinson passa a chamá-l0). Em uma tentativa de vencer a solidão e reconstruir um pouco da sociedade que deixou para trás, passa a tentar "domesticar" o selvagem, ensinando-lhe a falar e a se portar como um inglês. A amizade dos dois se fortalece a cada dia, e acabam aprendendo muito um com o outro.
Enfim, um navio descobre a ilha e Robinson é resgatado. Prestes a abandonar a ilha, ele percebe que não pode mais viver longe de Sexta-Feira. Assim, os dois amigos partem juntos para uma nova vida na Inglaterra. Assim, naquele navio, um inglês, um indiozinho, um cachorro, um papagaio e uma enorme família de gatos, viajam felizes... rumo a um novo lar, onde haverá muitas histórias para contar.

"[...]Lágrimas corriam de seus olhos enquanto falava. Vi que (Sexta-Feira) me amava realmente e que nunca me abandonaria. Disse-lhe então que nunca, nunca o deixaria sem mim".

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